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29) O NASCIMENTO DA LAIS
29) O NASCIMENTO DA LAIS

Como referi numa hiperligação atrás nesta pagina vou escrever a maior reviravolta que eu jamais pensava em viver…

 Tudo começou na véspera de natal do ano 2011, com uma indisposição repentina, com cheiros da confeção de comida. Essa ma indisposição despertou a minha atenção, já que a minha fisionomia não é recíproca a indisposições repentinas, juntando o facto de alguns dias vir a sentir, sono, irritabilidade, e constantes mudanças de humor, fiz contas de cabeça.

 

 

 Para perceber se eu teria razão…. Sim…estava a faltar me a menstruação do mês de Novembro……

 

 O que me alarmava, pois no dia 11 de Novembro tive uma consulta de Planeamento familiar e estava tudo bem e nesse mês tomei a pilula diária em dezembro também tomei.como era possível estar a faltar…

 

 

  

a marca da minha pílula díaria

 

 

 

 

Falei com o meu “marido”, e ele também se pôs a pensar mas o meu “marido”, não é pessoa de ligar a esses pormenores se me vem a menstruação na altura devida se tenho atrasos é da minha responsabilidade. Bem na noite de passagem de ano estriei um vestido que o meu “marido”, ofereceu na noite de Natal e ele olhou para mim e só disse:

 

 ….”Estas gravida…vai fazer o teste mas que estas, estas….”

 

 Simplesmente, olhei para ele e calei-me…

 

como seria possível. Deixei passar as épocas festivas e no dia 3 de Janeiro resolvi ir tirar minhas dúvidas. Dirigi-me a um laboratório na minha localidade e fiz um teste de urina de gravidez…. O resultado foi …..POSITIVO.

 

 

 

 


omeu teste de gravidez, 2 traços corresponde a positivo,

 1 traço corresponde a negativo

 

 

 

 Fiquei sem palavras sem reação, sem chão, sem saber o que pensar o que dizer… Desta eu não estava a espera, de forma alguma… Bem disse ao meu “marido” o resultado, apesar de ele já saber obteve – se a confirmação.

 

 Ele mostrou alegria pois no seu íntimo ele já se tinha preparado para ser pai novamente, sou sincera eu não estava preparada para voltar a ser mãe…os meus dois filhos já estavam crescidos, precisavam de mim mas noutra bases, do meu apoio mas em outras direções.

 

Nesse mesmo dia dei a notícia aos meus pais, que se mostraram felizes com a ideia de voltarem a ser avós. Nesse mesmo dia dirigi-me ao Centro de Saúde da minha terra para obter uma consulta de gravidez, o que se veio a revelar uma autentica deceção, pois não tinha médico de Família, e o único médico que existia era um medico Espanhol, nomeado como médico de recurso.

Com algum custo consegui a consulta, custo sim pois eu já sabia que o sector Saúde no nosso País estava com varias lacunas, com muitas falhas para os utentes, mas não tinha realmente a noção ate esta data.

 

                    

 

Logo na 1º consulta maternal o médico prescreveu a medicação para gravida, já nem me recordava que existiam medicamentos que se deve tomar tal como:

- ACFOL, ácido fólico

-NATALBEN, suplemento alimentar

-CALCITAB D, cálcio e vitamina D

 

 

 

 

a medicaçao de uma gravida

 

 Nesse mesmo dia eu e o meu “marido” tivemos de dizer aos nossos filhos que vinha um irmão ou irmã a caminho. A reação deles foi excelente pois ficaram muito contentes, fui “bombardeada” com perguntas do género…

 

 

 Como se vai chamar? Como sabes? Onde vai dormir? Já foste ao médico? Nasce quando?

Tanta pergunta a quais eu tive de responder…mas vi o olhar feliz deles

. Nos dias em que se seguiram não se falou muito no assuntou eu ainda estava digerir a notícia. Chegou o dia da primeira ecografia, no dia 3 de fevereiro de 2012,esta ecografia, como as restantes  já que tinha de realizar uma a cada trimestre de gestação, ou seja a 2º ecografia no dia 2/372012,e a 3º ecografia no dia 11/5/2012 todas elas   efetuadas numa clinica em santarém, algo diferente das minhas outras 2 gravidezes, pois foram efetuadas no hospital distrital de santarém.

 

 Bem a acompanhar – me a esta ecografia fiz questão de levar o meu filho mais novo, o LEO, pois penso que foi uma experiencia única, uma aprendizagem na vida. Entrei no consultório que era composto por:

- Paredes brancas, um sofá cama para as mamas a secretaria do médico e colocado na parede estava os monitores para a futura mãe ver o seu bebe ainda em faze de gestação.

 

 O meu filho Leo estava maravilhado, ao ver o irmão/irmã, na minha barriga. Eu já contava com uma gestação de 19 semanas, e sem mal formações fetais.

 

Na segunda ecografia levei o meu filho mais velho o Lucas, novas experiencias de vida para eles, e penso que também tiveram opurtunidade de adquiriram novos conhecimentos acerca de uma gravidez.

 

          

 

as minhas três ecografias

 

Para surpresa de todos era uma MENINA, pois foi uma grande surpresa sempre pensei que fosse um menino, já que tinha 2 filhos e uma gravidez interrompida que também era um menino, portante as probabilidades de ser uma menina eram muito baixas, mas afinal era uma menina, o que tanto desejei desde que vivo em União de facto, estava agora realizado. Cheguei a casa e contei ao meu “marido”, ele ficou muito feliz e estupefacto, os meus Pais, irmão e filhos muito felizes por ser uma menina já que o meu agregado familiar a maioria é rapazes.

 

 

 Chegou a altura de escolher o nome, pois queria um nome fora do vulgar que não se ouvisse com tanta frequência e decisão era difícil.

                                                                                                        

Larissa

Leandra

Lais

Liane

'possiveís nomes para a minha bebe

 

 

 

Nesta altura também fiz as análises de sangue e urina para saber se estava tudo bem comigo e com a bebe. O tempo foi passando entre consultas regulares, exames, ecografias, a minha barriga foi crescendo e se tornando cada vez maior. Os meus filhos iam brincando com a minha barriga sentindo-a irmã a mandar pontapés.

 

 

    

A muitos anos que não vivia este tipo de experiencia, pois foi mãe a muitos anos, e as lembranças da gravidez em si não me recordo, lembro me frequentemente do parto dos meus dois filhos mas pequenas coisas tais como, mexer do bebe, o corpo a transformar-se, ataques de fome inexplicáveis eu já não me lembrava.

 

 O meu “marido”, também colocava diversas vezes a mão na barriga, mostrava muitos cuidados comigo e com a filha. Nunca pensei que ele aceita-se tao bem uma gravidez, voltar a ser pai aos 34 anos, e ainda por cima ser uma menina, o meu “marido” foi surpreendendo a cada dia que passava.

Com esta gravidez sofri bastante com azia, Azia é uma sensação de queimação que vai da boca do estômago até a garganta, que ocorre especialmente na gravidez. Embora nem todas as causas da azia sejam esclarecidas, sabe-se que comer rapidamente, usar roupas apertadas e comer alimentos gordurosos, ácidos ou muito temperados juntamente com líquidos numa mesma refeição favorece o seu aparecimento, como eu não podia tomar medicaçao para acalmar tal desconforto, tive de realizar outras formas tais como:

 

 

- Comer pedaçinhos de pºao,comer uma bana madura ou chupar um limao, são apenas alguns meios de ajuda caseiros para aliviar a azia. Com este pequeno que surgui ainda tive de controlar mais ainda a minha alimentaçao tive de evitar alimentos ácidos e gordurosos como laranja, , tangerina, abacaxi, kiwi, , tomate, mostarda, vinagre, maionese, côco, granola, nozes, café, chocolate, refrigerante, cerveja, vinho e sumos industrializados.

 

 Em contrapartida abusar em :

 

- Comer mais frutas como pêra, maçã, manga, pêssego bem maduro, mamão, banana e uvas e em todos os vegetais.

 

O que não foi muito dificil para mim, pois sempre uma alimentaçao muito equilibrada.

 

 

 

 

sensaçao de azia e alimentaçao adequada

 

 

Com todas estas mudanças, experiencias dúvidas, perguntas e uma grande esperança no futuro, passei as 9 messes de gestação, chegou a 38º semana, estava na reta final de gravidez. Tinha uma barriga redonda não tinha engordado muito apenas 9kg, sentia me feliz e desejosa que a minha filha quisesse nascer.

 

 Esse dia chegou.foi no dia 15 DE JUNHO DE 2012

 

 Esse dia começou as 6 da madrugada, onde eu acordei totalmente molhada, rapidamente aprecebi-me que o saco amniótico tinha rebentado , ou seja, O saco amniótico é uma espécie de balão cheio de água.

 

 Usualmente as águas rebentam naturalmente durante o trabalho de parto ativo, após os 5 centímetros de dilatação e depois de existir força para expelir o bebé. Percebi pela sua cor, pois tinha uma cor branca um pouco pegajosa, e estava constantemente a deitar mesmo apos ter tomado banho continuava, já que era mãe pela 3º vez e tinha tido a experiencia do rebentamento de águas no parto do Leo, tornou. Se fácil para mim perceber se era águas rebentadas ou urina.

 

 

o saco amniótico, onde o bebe se mantem todo a gestação

 

 

No dia 15 DE JUNHO SE 2012, AS 6 antes de informar o meu “marido”, do que estava a acontecer, ainda arranjei a roupa dos meus filhos pois este dia era aguardado por eles, era a festa de finalistas da 4º classe, mesmo eu a saber que não ia estar presente arranjei tudo para que eles fossem a festa com o pai.

 Apos efetuar essa tarefa, chamei o meu “marido” e disse-lhe:

 

 -levanta-te rebentaram me as aguas…

 

O meu “marido”, abriu muito os olhos, pois ficou admirado, já que dormira comigo e não se apercebeu das águas terem rebentado, ele entrou num estado de nervos que não sabia o que fazer, dava voltas e voltas na casa, andava atrás de mim em autêntica aflição. No lugar de manter a calma para que eu também tivesse calma, fizera o contrário.

 

 Tomei o meu duche e telefonei a rapariga que hoje é a madrinha da minha filha. A Ana Margaret, já não foi trabalhar nesse dia, e levou-me ao Hospital Distrital de Santarém, enquanto o meu “marido” ficou em casa com os filhos para os ir por a escola. Ela escolheu o caminho com mais buracos na estrada para que a placenta desce-se mais um pouco.

 

 

 Cheguei ao H.D.S Perto das 7,30 da manha, so tive tempo para ligar a meus filhos e desejar-lhe uma boa festa, não vou negar foi um telefonema muito emocionante para mim, pois eu gostaria de estar presente na festinha, mas não podia, eles iriam só com o pai e viver os momentos únicos sem eu ver, estar presente, mas tinha um bom motivo a minha filha.

Assim que entrei para os quartos ligaram o C.T.G, o soro, eu sentia-me bem pois não tinha dores algumas, encontrava-me bem disposta e a espera ia ser de horas intermináveis. De minutos em minutos ia a enfermeira ao meu lado ver se estava tudo bem e olhar os registos do C.T.G.

 

 Eu estava sozinha no quarto, o quarto era de paredes brancas, 2 camas, os aparelhos de C.T.G, 2 cadeiras cor-de-laranja, um móvel com utensílios esterilizados de enfermagem, um lavatório para desinfetar as mãos. Para me distrair ia mandando mensagens escritas do meu telemóvel, para o “marido”, talvez desta forma as horas passassem mais rápido. Bem cada vez que a enfermeira ia examinar a minha placenta só referia: - Ainda esta apagada.. Ate que tive de perguntar o que significava tal expressão e explicaram-me que apagada significa que a placenta não desceu nem se davam as contrações. Já no nascimento do meu 2º filho isto também aconteceu. E mais uma vez tive de levar medicação intravenosa para que o processo das contrações fosse acelerada para que a minha bebe não estivesse em sofrimento.

 

 Era meio dia perguntaram me se eu queria a epidural, já tinha ouvido falar no assunto mas não sabia ao certo em que consistia então foi explicado que a anestesia epidural costuma-se administrar, por via endovenosa.. Depois, coloca-se a parturiente numa posição adequada para a administração da epidural. Esta pode ser sentada (posição de Buda), ou de lado numa maca (posição fetal), mas em ambas as posições o queixo da mulher deve juntar-se ao peito. Esta posição faz com que as costas fiquem bem curvadas, e as vértebras se mostrarão de maneira proeminente, o que facilita a execução da anestesia. Uma vez conseguida a posição, limpa-se a região lombar com um antisséptico e depois realiza-se uma punção. A agulha que se utiliza é de um tipo especial que permite colocar um cateter (tubo plástico) e ao retirá-la, este fica no lugar pré-fixado. Através desse cateter irão passando os analgésicos. As drogas que se utilizam são anestésicos locais que – em doses baixas – bloqueiam a dor desde a região umbilical até às pernas, mas sem interferir com o trabalho de parto. Se a concentração desse anestésico fosse maior produzir-se-ia além disso um bloqueio motor, com impossibilidade de mover as pernas. Na maioria dos casos, as drogas que se utilizam não têm efeitos que possam significar uma situação de perigo para o bebé. de facto, em algumas maternidades, utiliza-se a anestesia epidural em quase 90 por cento dos partos. Uma desvantagem deste tipo de analgesia seria a impossibilidade de caminhar.  

 

 

utensilos médicops para administrar a Epidural

No entanto, atualmente existem novas drogas que permitem que a mamã possa andar. A mãe sentirá que o nível de dor que acompanha cada contração uterina diminui gradualmente pelo que serão totalmente toleráveis de agora em diante. As doses utilizadas deverão ser as necessárias para que a mãe não sinta dores no período de dilatação, que lhe permita manter o reflexo ou a sensação de puxo, e que no período expulsivo - ou seja, quando está a sair a cabeça do bebé – lhe ofereça uma anestesia segura para o caso de necessitar de realizar uma episiotomia. O anestesista deve permanecer durante todo o trabalho de parto, a controlar o nível de anestesia e os sinais vitais maternos (a tensão arterial, o pulso, etc.) A epidural pode administrar-se em qualquer momento do trabalho de parto, independentemente da dilatação que a mulher tenha. No entanto, o ideal é efetua-la uma vez que o colo uterino tenha desaparecido e tenha uma dilatação de 3 ou 4 cm, já que a evolução do parto costuma ser muito boa e um pouco mais rápida. Uma vez finalizado o parto e a saída da placenta, pode-se administrar uma nova dose de anestesia antes de retirar o cateter. Isto permitirá à mamã ter uma ótima anestesia pós-parto durante umas duas horas. Uma vez que a mãe passe para o seu quarto poderá alimentar-se e tomar líquidos praticamente sem restrições. Bem administraram me a epidural em posição fetal o que me ajudou bastante.

 

 

posiçao fetal e a forma de administraçao da Epidural

 

Bem administraram me a epidural em posição fetal o que me ajudou bastante. As horas foram passando ate que o meu “marido”, foi para o meu lado, sentou se numa das cadeiras cor de laranja e permaneceu a meu lado, deveriam ser mais ou menos 14,30h. Íamos falando um com o outro e eu sem dores, chegamos a brincar com a enfermeira que ia fazer o parto e afazer apostas da hora do parto. Mas de repente de um segundo para o outro, veio as contrações seguidas de minuto a minuto, o meu “marido” nem se apercebeu do que estava acontecer e continuava a falar ate que chegou um minuto em que não aguentei as dores, aquele vontade súbita de fazer força apareceu.

 

 

O meu “marido” ao meu lado não se apercebera do que estava a acontecer e em segundos fiquei tao aflita que toquei diversas vezes a campainha de emergência, a enfermeira apenas pediu ao “marido” para sair breves minutos do quarto, para eu ser examinada, em apenas um minuto chegou a medica e toda a equipa que me iria fazer o parto….

 

 CHEGOU A HORA TAO ESPERA….

 

 Deslocaram me para o bloco de partos, um sitio onde não pensava voltar a entrar, um sitio que me traz recordações muito tristes e que não gosto de lembrar.

Mudaram me da cama para a marquesa, o bloco de partos sofreu algumas mudanças desde a 10 anos atrás, neste momento a porta de entrada é em vidro, as paredes cremes, a marquesa de partos encontra-se no meio do bloco, ao canto esquerdo esta móvel com utensílios esterilizados, um lavatório para desinfetar as mãos, do lado direito da marquesa uma pequena bancada com panos esterilizados e algumas toalhas na parede esta na mesma o grande relógio que marca as horas, minutos e segundos de cada nova vida que nasce naquele bloco de partos.

Ao fundo da marquesa onde eu estava encontrava se 2 grandes luzes ligadas, direcionadas a mim, a enfermeira já tinha colocado uma bata verde e uma mascara que lhe protegia todo o rosto, as contrações já eram de segundos…a enfermeira já estava de joelhos pronta a agarrar a minha filha.

 

Era uma questão de segundos.

Com os segundos a passar, o meu “marido “fora chamado mas não se encontrava na sala de espera, tinha ido ao piso 0 fumar um cigarro, pensando que se tratava apenas de uns minutos para me examinarem. Enquanto ele foi e veio, a enfermeira apenas referia.mae faça força quando vier a vontade.e eu fazia uma força abafando em mim o grito que estava prestes a dar… De um segundo para o outro, sinto um alívio em mim e ...

NASCEU A MINHA FILHA…

respirei fundo… Uma sensação que não há palavras par descrever, a alegria, o carinho que foi aquele segundo em mim, colocaram a minha filha na minha pele, a sua pele tao fofa, tao quente, chorei de alegria muita mesmo, taparam a minha filha com um pano verde quente para que ele não sentisse a diferença.

 

 Naquele mesmo instante vejo o meu “marido”, entrar pelas portas de vidro muito branco, admirado, só quando ele chegou perto de mim e que viu que a nossa filha tinha nascido, ainda ela tinha placenta na cabecinha ele deu-lhe um beijo e saiu com as lagrimas de alegria a caírem pelo rosto Fiquei novamente sozinha com a equipa medica, levaram a minha bebe para lhe darem banho, a minha preocupação era saber se ela era perfeita se e estava bem de saúde.

 

 

um minuto de nascida

Apos me saturarem, e fazerem a primeira higiene após parto, fui levada para a sala de recobro..

 

a lais na sala de recobro 2 horas de nascida

 

Ai permaneci mais ou menos 2 horas. Fui transferida para o quarto eu e a minha filhota.  Fiquei num quarto de 2 camas, esse quarto era composto: 2 camas, 2/3 cadeiras de plástica cor de laranja, um roupeiro e 2 mesas, e 2 berços.

Os quartos ainda são da mesma forma de a 11 anos para ca, data do último nascimento do meu filho, mas as recomendações e a forma de cuidar dos recém -nascidos são muito diferentes, muita coisa mudou. Hoje em dia o banho me cuidados de higiene do bebe não soa feitos no quarto são realizadas numa sala adequada a esse efeito. As mães levam os filhotes para essa sala onde as enfermeiras explicam os passos detalhadamente, a forma de dar banho, ajudar o bebe a mamar, a muda da fralda…

 

Por exemplo, para dar banho a mãe deve colocar a mão por traz da nuca e segurar debaixo do braço, não se deve colocar agua de forma brusca, na muda da fralda abrir a fralda bem de forma os elásticos não ficarem dobrados, no aspeto de dar mamar, é levantar o seio a altura da boca do bebe e apoia-lo na mão. Ensinamentos que já tive a muitos anos, mas escutei tudo novamente com muita atenção.

 

o primeiro banho com as normas de segurança

Passaram-se 2 dias apos o nascimento da minha filha e vim para casa com a pequena, uma nova etapa de vida vai começar, novas aprendizagens para mim e para toda a família vai começar.

  Novos momentos, experiencias um novo ciclo de vida vai começar. 

Nessa pequena viagem santarém/fazendas de Almeirim olhava pelo espelho do carro e vi uma coisa que acho que nunca vi, ou me apercebi que vi..

Um olhar tao doce, derretido, uns olhos que pareciam umas estrelas que brilhavam, era este o olhar do meu ”marido”, e eu perguntei-lhe: - Que tens? So me respondeu: sinto-me feliz, fizeste –me muito feliz…  

Apos 15 anos de união com tantos momentos bons e maus ouvi aquilo. Então pergunto-me será que valeu a pena a escolha (as) que fiz? Será que vai valer a pena?

 Só o tempo o dira, tudo na vida é uma incógnita e todos os momentos são para serem vividos com a intensidade exigida.