3.1) as transformações
3.1) as transformações

  Na moradia dos meus familiares, no mesmo terreno, fizeram obras e alargamentos.

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

a minha casa hoje em dia

 

 

 

 

  Na parte debaixo do terreno construíram a casa dos meus pais e a dos meus avós ficou do lado de cima. O terreno que era aberto deu lugar a cimento e a grandes murros, a fechar o espaço. No meio das moradias só ficou um jardim de terra batida com flores e árvores.

 


 

 

Com o passar dos anos, já existe saneamento básico, electrodomésticos e muita mordomia. Mudou tanto e onde se nota mais essas mudanças é, por exemplo, antigamente, a minha residência, como da minha localidade, tinha era as fossas, para onde ia os resíduos das casas de banho e outra fossa de águas limpas, contendo a água da chuva por exemplo.

 

 

 Por norma, essas fossas ficavam perto do portão principal das moradias. Na minha casa essa fossa ainda existe, se bem que, está desactivada, porque, há alguns anos, não sei há quantos, passou a existir o saneamento básico, ou seja, todos os resíduos vão directamente pelos canos para a ETAR - Estação de Tratamentos de Águas Residuais, mas, por vezes, isso não impede que exista entupimentos nos canos. Na minha residência isso acontece frequentemente, porque como os canos e a instalação são antigas e tenho de fazer o pedido a Câmara Municipal para virem desentupir. Antigamente, sei que quem desentupia era o meu avô com a mangueira pela fossa. Mas agora é complicado, porque os canos estão interligados.

 

 

Os animais que em outros tempos serviam de alimento deram lugar os alimentos adquiridos nas grandes superfícieS comercias.

 

 

 Uma das grandes mudanças e a mais notada foi na agricultura. As terras onde havia as vinhas foram vendidas. Os tractores e as máquinas agrícolas também.

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 Um dos veículos motorizados

 

 

 

 

 O meu pai começou a trabalhar nas obras. A minha mãe e avó nos campos agrícolas, por conta de outros.

 Até a pequena aldeia de casas dispersas e de terrenos com árvores no meio, deu lugar a prédios de 3 e 4 andaras. Estradas de terra batida são hoje alcatroadas e já não existem os burros, mulas e carroças.

 

 

 Na minha localidade de residência, já em tempos existiam romarias. Por exemplo, às janeiras, onde crianças da terra cantavam de porta em porta, ponha-se ramos de rosmaninho e carqueja as portas para receber as janeiras.

Existia a festa em honra de S. José, o nosso santo padroeiro, em Julho e a procissão pelas ruas.

 

 

 

 

 santo padroeiro

 

 

 

 

 

o santo padroeiro S. José

 

 

 

 

Durante um longo período de tempo estas romarias e festas da terra acabaram. Mas, há mais ou menos 2 ou 3 anos, a Junta de Freguesia retomou a festa anual em honra de S. José, mas sem a procissão.

 

 

 

as ruas enfeitadas 

 

 

 

 

 

 

As ruas enfeitadas para a festa anual

 

 

 

a romaria das janeiras, neste momento, está a começar a ser implantada novamente pelos escuteiros das Fazendas de Almeirim. Também se comemora o dia de aniversário de quando a minha terra passou a vila, com sardinhada e participação de artistas conhecidos e do nosso Rancho Folclórico. Para mim isso era imprescindível porque eu gosto muito de ver, principalmente, o fandango.

 

 

 rancho foclorico

 O rancho folclórico da minha terra

 

 

São pequenas iniciativas não só para os populares, mas também para quem visita a minha terra.

A Câmara Municipal de Almeirim também tem umas apostas muito interessantes para promover o Distrito. Existe as festas anuais, a festa do Pão Vinho e Companhia, onde alguns restaurantes se juntam para promover os pratos mais tradicionais do distrito e as Festas de Almeirim que se faz nas ruas e jardins da Biblioteca Municipal com apresentação de ranchos folclóricos, fado, animação de rua e feira de as.ctividades económica

 

 

 pao e companhia

 

 

 

 

pão e companhia uma festa anual

 

 

 

 

Mas, a meu ver, a Câmara Municipal também aposta muito, em iniciativas desportivas, do meu agrado, tais como: hidroginástica mais direccionada à população idosa, natação, futsal, maratona de BTT e por ai fora.

 

 

 

 2 maratona

 

 

 

 

 

 

 

 

2ª Maratona de desporto em Almeirim

 

 

 A Câmara Municipal de Almeirim também apostou na melhoria de águas de rede que abastece as localidades do seu Concelho, do saneamento básico, nos transportes públicos, na limpeza da cidade apostando na reciclagem pondo alguns ecopontos de recolha de papel, vidro, papelão, roupas, para depois ser doadas à Cruz Vermelha e outras intuições de caridade e, por fim, os ecopontos para recolha dos óleos queimados.

 

 A nossa autarquia também já pôs a disposição da população o carro dos monstros, ou seja, um veículo que a Câmara tem que, por marcação, vem a casa dos habitantes buscar moveis velhos e outros bens que as família já não queiram e levam para um aterro sanitário próprio. Desta forma, evita-se ver os nossos espaços verdes atolados de lixo (colchões, moveis, roupas…).

 

 

 

Hoje em dia existem veículos a motor para o transporte das pessoas que antigamente viviam na calma e serenidade e hoje são pessoas apressadas e atarefadas no seu dia-a-dia, a conduzir os ditos transportes. Se bem que, temos as bicicletas ao dispor da população para que, desta forma, a população se possa movimentar na cidade sem o uso dos automóveis. Isto não se aplica só ao Dia Europeu sem Carros, as bicicletas estão ao nosso dispor durante todo o ano.

 

 

 

 

 as bicicletas ao serviço do publico

as bicicletas de serviço publico

 

 

Mas realmente os tempos são outros, antigamente as pessoas andavam a pé ou de carroça como já referi. Hoje em dia usam os seus transportes privados, mas começa a existir uma situação que não sei bem como funciona, porque até hoje ainda não me foi necessário. Falo das “boleias,”ou seja, ir no transporte de pessoas particulares e dividem as despesas a meias. Sei que a GALP tem a sua iniciativa chamada “Os Solitários do Asfalto” e sei dela através de mapas colocados nos postos de abastecimento a dizer em que estradas e pontos de encontro se afixam. Para quem queira e possa utilizar esse meio de transporte, na Internet também encontra os itinerários e informações sobre como funciona, basta ir ao site da GALP ENERGIA.

 

 

 

 

 

 um itinerário dos “solitários do asfalto”

 

 

 

Na minha opinião isso pode-se tornar um pouco perigosos, porque não sabemos ao certo quem conduz, como é a pessoa, o seu feitio e as suas intenções como cidadão. Mas começa a ser uma hipótese de deslocamento para a sociedade e uma forma de poupar dinheiro. Talvez também, no meu entender, uma forma de combater a poluição ambiental, já que com o uso excessivo de carros privados se prejudica seriamente o nosso ambiente. Cada vez mais se vê nos meios de comunicação social a dar conta de pequenas iniciativas para combater o aumento do CO2. A minha autarquia para combater o CO2 e incentivar a população a ter comportamentos pro-ambientais, já tem tido algumas iniciativas, como por exemplo: aderir ao Dia Europeu sem Carros, Dia da Árvore, incentivar o uso de bicicletas na cidade ….

 

 

 

logotipos

 

 

 

 

 

 

 

 

alguns logotipos de campanhas,dia da árvore

, carro dos monstro e reciclagem

 

 

 

Tenho conhecimento que o nosso país aderiu à iniciativa Hora do Planeta, juntamente com mais de 500 cidades do mundo e que participou no apagão mundial, desligando as luzes a alguns monumentos históricos de Lisboa (no dia 28 de Março, às 20h e 30 m, do ano 2009) para sensibilizar a população para os problemas ambientais. Se bem que, na minha opinião pessoal, mesmo com estas medidas do Governo e intuições governamentais ou não, a nossa sociedade ainda não percebeu que temos de mudar os nossos hábitos de vida para que o nosso ambiente não se ressinta mais ainda.

 

 

 

 

 

 

 

a hora do planeta em Lisboa

 

 

 

 

Na minha localidade tenho conhecimento da nova construção do presídio e para tal aconteceu o abate de árvores para limpeza do local, em contrapartida forma plantados 1500 sobreiros para compensação. Mas, na minha opinião pessoal, isso não ajuda muito porque mesmo com a plantação destes sobreiros até ficarem grandes e terem capacidades para fazer a renovação do oxigénio vai levar anos. Até lá os habitantes continuam a fazer as queimadas caseiras, ou seja, a queimar as vides dos pessegueiros, ou das cepas, ou até mesmo a fazer as curas das vinhas, pomares, ou as suas hortas. Ora bem se as árvores ainda não têm autonomia suficiente para serem “os pulmões do ambiente” e se os senhores da minha terra continuam a não terem noção do perigo, cabe o nosso Governo continuar a insistir na sensibilização para prevenção do nosso meio ambiente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estas árvores serão abatidas

para a construção do presídio

 

 

 

 

Nos terrenos de eucaliptos e sobreiros hoje vejo escolas, casas, cafés, e infantários.

 Tudo na minha terra se transformou ou modificou as novas tecnologias, formas de vida e objectivos dos habitantes.

 

 

 

 

 

 

 

 

a minha terra vista de outra forma (satélite)

 

 

 

 

Mas como ribatejana que sou, não posso deixar de referir que, acho muito importante, não só, porque é importante para a minha região, mas também porque já ganhou algumas proporções internacionais. Falo especificamente das touradas, dos campinos e das feiras que estão relacionadas com isto. Todos, em princípio, sabem que o Ribatejo é o local de eleição para estas iniciativas. Existe a Feira da Agricultura que se realiza em Junho,       onde estão representados vários restaurantes típicos, com carnes de raça autóctones, existem também largadas de toiros, desfiles, provas de campinos, actividades equestres e hípicas, juntamente com rancho folclórico e música tradicional portuguesa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

um campino ribatejano

 

 

 

 

 

Não posso deixar de referir que, a CAP em 2008, realizou um importante seminário, onde, pela primeira vez, os mais novos não foram esquecidos, pois no “Jornalinho do Campo” que esteve representada, em duas páginas, relatou toda a Feira

Depois temos a Feira da Gastronomia que reúne variadas tasquinhas portuguesas, e não só, com as suas delícias alimentares. Ainda na Golegã está representada anualmente a Feira do Cavalo ou Feira de S. Martinho, onde estão representados os melhores criadores e exemplares de cavalos e toiros. Existe competições de cavalos e touradas. É uma excelente oportunidade de negócio para os criadores e para os populares. Não posso deixar de referir que, neste distrito, existe alguns toureiros de renome, RIBEIRO TELLES, que eu mesma já tive o privilégio de conhecer pessoalmente, de forma informal.

 

 

 feira da agricultura

 

 

 

 

 

 

 

 

imagens da feira da agricultura

 

 

 

 

Mas tenho de informar que a Associação de Criadores de Touros de Lide em Portugal fez um pedido, em 2006 à UNESCO, para as touradas serem reconhecidas como bens inatingíveis do património cultural.

 Com tudo isto tentei mostrar o que a minha localidade e distrito tem de mais belo para oferecer.

 

Quem não gosta de ver uma manada de toiros a passear nos campos?

 

 

 touros no campo

 

os touros nos campos