Almeirim possui excelentes condições a nível geográfico e climatérico para que o vinho seja um dos seus principais Fertilíssimos terrenos determinam esta como uma zona vitícola nacional de qualidade superior. Hoje em dia a tecnologia deu lugar a todo um aprender secular sendo importante para toda a população a cultura assimilada noutros tempos. A fama originou o proveito proporcionando a qualidade. Falando um pouco das vinhas na zona e distrito de Almeirm,
Os tratamentos fitossanitários devem garantir as videiras sãs até à queda natural das folhas. Estes consistem numa luta constante contra os acidentes e os inimigos da vinha, cujos danos são por vezes tão importantes que afectam não só a produção, que pode ser alterada ou destruída, como também a perenidade da planta. Acidentes e doenças não parasitárias São acidentes de ordem climática, como geadas, queima, granizo, vento.
aplicação de fitossanitários
As doenças fisiológicas são sobretudo provocadas por carências das plantas em minerais como o ferro e o cobre, e temos ainda a considerar o desavinho. Os tratamentos passam pela aplicação de sulfato de ferro e de cobre quer no solo, quer nas folhas das videiras.
Doenças causadas por vírus :
As viroses são doenças infecciosas que por vezes passam despercebidas, pois nem sempre manifestam sintomas fáceis de identificar. Os vírus vivem nas células (daí que sejam parasitas) das plantas provocando diminuição da quantidade de produção e também da sua qualidade, enfraquecimento e envelhecimento prematuro das vinhas, entre outros. Os vírus mais conhecidos são os vírus do nó-curto e o do enrolamento. Uma vinha criada com plantas doentes ou num solo contaminado não pode ser tratada. Os meios de luta são preventivos, isto é, é preciso plantar garfos e porta-enxertos saudáveis num solo saudável. Doenças criptogâmicas
Míldio: O míldio da vinha é uma doença originária da América, provocada pelo fungo. O sintoma mais típico ocorre nas folhas, com o aparecimento da conhecida "mancha de óleo", na página superior. A seguir, surge na página inferior das folhas, uma penugem branca, na zona correspondente a essas manchas. O ataque dos cachos traduz-se pela deformação dos mesmos, Os produtos que se utilizam desde há muito tempo são constituídos à base de cobre. A calda é constituída por uma solução de sulfato de cobre neutralizada por cal apagada fresca. Oídio: O oídio da videira (também conhecido por poeira, cinzeiro ou mal branco) deve-se a um fungo, o Uncinula necator, que se desenvolve em todos os órgãos verdes. As folhas mais jovens aparecem com um aspecto esbranquiçado que pode também aparecer nos ramos. Nos bagos em desenvolvimento aparece a tal penugem, a pele fendilha e acaba por estalar. O enxofre foi o primeiro produto utilizado na luta contra o oídio e, actualmente, continua a aplicar-se como o mais eficaz e o mais económico, o enxofre.
Podridão cinzenta: A podridão cinzenta é uma doença criptogâmica provocada pelo fungo Botrytis cinerea. Este fungo é responsável pela podridão cinzenta que é a forma mais grave e que afecta os bagos de uva, durante o período húmido, entre o vingamento e a maturidade; mas também pela podridão nobre, que se manifesta em período de sobre-maturação, em determinadas condições climáticas e que é procurada para a elaboração de vinhos licorosos especiais. Os métodos de luta baseiam-se sobretudo em produtos químicos ou fungicidas que actuam como métodos curativos.
Mildío, Oidío, Podridão Cinzenta
Doenças bacterianas:
Necrose bacteriana: Ou doença de Oléron. A doença desenvolve-se em núcleos e só se manifesta em determinadas circunstâncias relacionadas com o clima, o solo, a sensibilidade das castas e com as técnicas culturais. Prefere solos pobres, pouco férteis e ácidos. Os métodos de luta são principalmente preventivos, de modo a evitarem a criação de núcleos, e são constituídos à base de cobre. ) Parasitas animais e Pragas Filoxera Lagarta ou Traça dos Cachos: Tratam-se de lagartas ou larvas de duas pequenas borboletas: Cochylis (Clysia ambiguella) e Eudémis (Lobesia botrana), sendo esta última a mais representativa no nosso país. Na Primavera as lagartas perfuram e devoram os botões florais,. Mais tarde atacam os jovens bagos que se dessecam e apodrecem. Quando os bagos estão já desenvolvidos e no início da maturação, o insecto perfura-os.. Estas espécies têm normalmente 3 gerações por ano e preferem temperaturas entre 20ºC e 25ºC e alguma humidade.
Cicadela ou Cigarrinha Verde: Pequeno insecto sugador, Empoasca flavescens, pertencente à família dos cicadelídeos. Pica as nervuras das folhas até aos vasos condutores, nos quais se alimenta. A saliva tóxica do insecto provoca a obstrução dos canais e, consequentemente, a interrupção da circulação da seiva. Nas castas brancas as folhas ficam com manchas amareladas enquanto que nas tintas, estas tomam a coloração vinosa. As folhas atacadas secam e caiem, conduzindo a quebras quer na produção quer no grau alcoólico. esta espécie pode ter 3 gerações num ano.
Cochonilhas: São pequenos insectos picadores-sugadores, que podem atacar vários órgãos da planta, originando, por vezes, estragos importantes. A espécie mais representativa é o Planococcus sp., conhecida por cochonilha-algodão, por se envolver por um enfeltrado algodonoso. As larvas das cochonilhas absorvem a seiva da planta e os órgãos atacados podem acabar por secar. A cepa enfraquece e a frutificação fica afectada. Podem ter diversas gerações por ano, dependendo das condições ambientais.
Necrose bacteriana, Cicadela ou Cigarrinha ,Verde Cochonilhas
DESPAMPA OU ESLADROAMENTO Consiste na supressão de ramos ladrões, não produtivos e ainda rebentações duplas e triplas (varas de finas, tenras e verdes). O objectivo é o de evitar que a videira tenha um coberto vegetal demasiado denso, ou seja, um exagerado número de folhas. Pois caso a videira possua uma incomportável quantidade de folhas, a distribuição do alimento vai ser mais ampla, o que apresenta consequências negativas quer a nível de iniciação floral (nasce um menor número de flores), fertilidade (diminui), quer a nível da qualidade da colheita.
esladorar
DESPARRA OU DESFOLHA É uma prática que é susceptível de modificar a qualidade da vindima. A desfolha é correctamente utilizada nas vinhas que se vocacionam para a produção de vinhos brancos licorosos. Consiste em suprimir as folhas ao nível dos cachos durante o período de maturação. Esta prática reduz a área foliar e modifica a idade média da vegetação.